quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Medidas e Comemoração

Meninas,

Acabei de chegar da massagista e tirei novamente as minhas medidas. Meu pacote de 12 massagens começou no mesmo dia em que eu comecei a dieta, então é uma referência excelente da minha evolução.

Olhem que lindo:


Nossa, eu fiquei superfeliz com os resultados!!! E não tem nem um mês da dieta!
Elas ficaram tão impressionadas que me presentearam com uma massagem relaxante e um cartãozinho super-mega-delicado!
Aquelas fofas!



Fiquei muito feliz!
Agora é ir para o Round 2! Que venha o segundo mês!!! :)

Bjoooo!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Relatos de um mês de dieta cetogênica - Páleo, low-carb e high-fat

Olá, meninas!

Tenho estado ausente, mas tenho boas notícias. Senta e sossega que a conversa é longa... rs!

Por que este texto?

Há mais de um ano eu venho tentando seguir a chamada Dieta Paleolítica, em uma versão bem low-carb e high-fat (baixo consumo de carboidratos e alto consumo de gorduras). Para quem não conhece, tem uma aba ali em cima com os detalhes da dieta. É uma dieta um pouco subversiva, que desafia as propostas tradicionais da nutrição. E, para mim, que adoro um desafio, foi sedutor seguí-la desde o primeiro contato.

Grande parte das pessoas que fazem a dieta perdem dezenas de quilos rapidamente sem qualquer restrição dos alimentos permitidos. Essa é uma das premissas da dieta: o processo de engorda não se deve a um mero desequilíbrio entre as calorias consumidas e as calorias gastas, mas a um desequilíbrio hormonal. A proposta é a de que, mantendo-se a insulina baixa, o organismo é capaz de se adaptar a utilização da gordura como a principal fonte de energia, em detrimento da glucose. Por isso o baixo consumo de carboidratos, que são os alimentos que estimulam a produção de insulina pelo organismo.



Achou o papo chato? E olha que é uma apresentação bem resumida e apressada de tudo... Cada frase do parágrafo anterior merece várias explicações e ressalvas das quais pouparei vocês no momento.






O fato é que a dieta paleolítica (versão low-carb, high fat) nunca funcionou tão bem pra mim assim. Eu perdia muito peso na primeira semana e depois o peso estacionava. Descia super-devagar (quando descia). E, infelizmente, eu não conseguia seguir a dieta por muito tempo sem o estímulo constante da perda de peso.

Eu adoraria dizer a vocês que a dieta paleo low-carb, high-fat funciona da mesma forma para todo mundo: que todos podemos comer à vontade sem restrição de alimentos e iremos emagrecer rapidamente. E talvez isso possa acontecer após um tempo seguindo a dieta. Mas para pessoas ansiosas como eu, não dá para esperar meses para ver o peso baixar...

Acredito que este texto possa ajudar mais alguém a refletir sobre os próprios hábitos e, quem sabe, buscar ajustes na sua alimentação páleo.

A grande novidade


Pela primeira vez em pouco mais de um ano eu consegui alcançar uma versão da dieta que efetivamente funciona para mim.

Antes de eu contar o que foi que eu fiz, dá só uma espiada nos resultados pra que vcs se envolvam no meu relato e fiquem estimulados a continuar lendo.... rs!

Dia 22/07/2013 - 70,5kg

Dia 19/08/2013 - 66,2kg



A primeira foto é do dia 22 de julho e a segunda do dia 19 de agosto. Depois da primeira foto, eu ainda levei 4 dias pra conseguir fazer a dieta (fazia até a hora do almoço e depois a compulsão atacava). Cheguei a engordar 700g depois da primeira foto e comecei a dieta com 71,2 kg, no dia 26/07. Sim, eliminei 5 kgs em menos de 1 mês.

A minha versão da dieta Páleo Low-carb, High-fat


Agora vamos ao que interessa e vou contar com detalhes TUDO o que fiz de diferente e o porque acho que acertei desta vez.

1) Regras básicas:

Em primeiro lugar, eu busquei seguir 3 sugestões dos  livros TNT Diet e The Art andScience of the Low-Carbohydrate Performance. São elas:
a.  Comer até 50g de carboidratos por dia (no meu caso, 30g)
b. Comer entre 0,6 e 1 grama de proteína por libra de massa magra (eu tenho 100 libras de massa magra)
c. Comer na seguinte proporção: mínimo de 65% de gordura, até 10% de carboidrato e o restante de proteína – atendendo-se também as regras a e b)

Na prática, o que eu fiz?
a. Perdi o medo da gordura. Coloco bacon e manteiga em tudo. Manteiga até no café! Me deixa super-satisfeita por horas!
b. Evitei tudo o que tivesse carbos (inclusive as castanhas, nozes e frutas). De carbo, só verduras e muito POUCO chocolate 70% cacau.


2) Reduzi a quantidade de alimentos diários

Com o acréscimo da gordura, ficou bem mais fácil lidar com a quantidade de alimentos. Se o papo de alimentos à vontade não funcionou para mim, tive que fazer algumas adaptações.

O que eu fiz?

a. Evito tomar café-da-manhã. Não sem sacrifício. Eu acordo sem fome e me mantenho assim até por volta de 10:30/11h. Aí a fome aperta, mas eu seguro firme até a hora do almoço. Apenas tomo café-da-manhã nos dias que malho pela manhã, mas menos do que eu estava acostumada a comer.

b. Como muito bem no almoço – mas não de forma ilimitada. Eu coloco no prato até 200g de qualquer carne, de preferência feita com muita gordura) e encho o prato de saladas com muito azeite e molho. E como até ficar satisfeita (com o limite dos 200g de carne). Não me permito ficar com fome depois do almoço, senão o dia fica todo bagunçado. Mas também não posso ultrapassar meu limite de proteínas.
Confuso? Mas é o que eu tenho feito... (proezas que só muita gordura faz por você)

c. Como 2 quadradinhos de chocolate 70% para a minha saúde mental. Pode ser imediatamente depois do almoço ou no meio da tarde. Tanto faz.

d. Lá para o final da tarde, tomo 200ml de café batido com adoçante e 20/25g de manteiga. Isso me mantém saciada por muito tempo. Inclusive, 1 vez por semana decido não jantar e só voltar a comer no almoço do dia seguinte. O termo técnico pra isso é Jejum Intermitente. Meu peso despenca no dia que faço isso.

e.  Na janta eu como menos proteína do que no almoço, por isso tenho que carregar o prato de gordura à noite. Ou seja, mais uma vez o "trade-off" do almoço: tenho que ficar satisfeita, mas sem ultrapassar o limite de proteínas. A dieta não funciona se eu não alcançar a satisfação e nem se eu ultrapassar o limite de proteínas. Eu acredito que essa tenha sido a chave do sucesso da minha dieta desta vez.

3) Acompanhamentos

a.  Eu comprei um aparelhinho que mede a quantidade de cetonas no sangue, assim posso acompanhar se estou ou não em Cetose. Isso me mantém estimulada a não sair da dieta.

b.  Eu me peso todo santo dia. Se o peso subiu um pouco, mando um jejum intermitente na mesma hora (se o peso subir, fico desestimulada). O peso pode até não descer, mas subir já é demais, né? Então eu tb regulo a quantidade de alimentos e a necessidade de jejum intermitente pelo peso diário da balança.

4) Pensamentos fortes

a. Todas as vezes em que eu tive vontade de escapar da dieta, eu me segurava ao máximo, porque o emagrecimento estava muito acelerado e eu sabia que comer besteira prejudicaria a minha Cetose. Então eu não me permiti escapar nem uma só vez  nesse período.

b. Tiro fotos todas as segundas-feiras para comparar. Como vcs podem ver, o progresso foi muito grande e muito rápido. Não quero perder isso. Quero avançar ainda mais. Por isso, quando estou tentada, abro minhas fotos e olho até me convencer de que o corpo que eu quero requer disciplina, e que não posso perder as conquistas que tive até agora.

AVALIAÇÃO GERAL – A dieta Páleo vale muito a pena


A princípio, essa minha forma regulada de levar a dieta pode sugerir que a dieta paleo não é interessante. Algumas pessoas são seduzidas pela dieta acreditando que vão emagrecer rapidamente comendo os alimentos permitidos sem restrição de quantidade  – e para muitas pessoas isso é verdade. Mas, infelizmente, para mim e para algumas pessoas não é assim (em nenhuma das 7 vezes que me dediquei à dieta ao longo desse último ano tive estes resultados). Assim, para nós que não vemos a balança descer pode ser difícil dar continuidade à dieta, acreditando que a dieta não é para nós ou que a dieta não funciona.

Eu imagino que grande parte das pessoas que se frustraram em suas expectativas altas sobre a dieta vão continuar achando que ela não é interessante após ler este texto, já que a grande vantagem dos alimentos ilimitados não existe para elas. Mas vou dizer o porquê eu acho que a dieta paleo low-carb high-fat VALE A PENA PARA A PERDA DE PESO.

Para mim, a dieta tem o grande diferencial de permitir a verdadeira saciedade. Com a possibilidade de se comer gordura de forma ilimitada, podemos ajustar nossos cardápios até a fome ir embora.  Há restrição de carboidratos e uma moderação nas proteínas, mas a gordura é, sim, ilimitada, e isso garante a saciedade.

A cada dia sinto menos fome e, portanto, como menos. Alguns autores dizem que, seguindo a dieta sem estes controles que estabeleci, o organismo vai naturalmente regular a fome e a quantidade de alimentos. E pode até ser verdade. Mas a minha ansiedade não me permite esperar as coisas ocorrerem naturalmente, e eu mesma providenciei esta “regulação”.

Em segundo lugar, no momento em que se consegue regular a dieta para suas necessidades, o emagrecimento é realmente muito rápido. Nunca na minha vida eu havia perdido 5kg em um mês (e olha que ainda nem completou 1 mês desde que recomecei a dieta...)

Resolvi escrever este post gigante porque acredito que outras pessoas também estejam com dificuldade de regular suas dietas. Os mais pacientes podem esperar que isso ocorra naturalmente. Os ansiosos, como eu, podem tentar algo da minha experiência, ou pensar em possibilidades diferentes a partir do meu relato.

É isso, pessoal.
Beijo especial para quem leu tudo! rs!

Bjoooo

Edit: Podem ver aqui os meus resultados de 100 dias da dieta, bem mais visíveis: http://liviaemagrecendo.blogspot.com.br/2013/11/fotos-da-minha-evolucao-100-dias-de.html